No universo da biodiversidade, as abelhas sem ferrão desempenham um papel essencial na manutenção dos ecossistemas e na promoção da diversidade vegetal. Nesse contexto, o Professor Mikel Eduardo de Mello, experiente docente de biologia e coordenador do curso de Ensino Médio Integrado ao Técnico em Administração (ETIM) de nossa escola ETEC Antônio Furlan, em Barueri, destaca-se como líder e orientador da pesquisa "Diversidade de Abelhas sem Ferrão de um Parque Urbano". No XIV Seminário de Pesquisa e XV Encontro de Iniciação Científica do ICMBio, seu trabalho e expertise brilharam, proporcionando uma visão valiosa sobre a biodiversidade no Parque Ecológico do Tietê.
Participantes:
Mikel Eduardo de Mello (Orientador)
Gabriela da Silva Gomes
Manuela Soares de Melo
Clarice Malaquias Lobato
Isabel Cristina Santos
Introdução: As abelhas sem ferrão, pertencentes à tribo Meliponini, são peças-chave na manutenção da biodiversidade, com cerca de 300 espécies no Brasil. No contexto urbano, a compreensão de sua ecologia e diversidade é vital para avaliar a saúde dos ecossistemas.
Objetivos:
Gerais: Compreender a biodiversidade e ecologia das abelhas sem ferrão em ambientes urbanos.
Específicos: Avaliar a diversidade dessas abelhas no Parque Ecológico do Tietê e compreender seu papel no ecossistema urbano.
Metodologia: O estudo focou no Parque Ecológico do Tietê, em Barueri, São Paulo, uma vasta área dividida em duas margens do rio Tietê. A coleta de dados, realizada de agosto de 2022 a agosto de 2023, utilizou transectos em observação diurna para identificação e análise da presença das abelhas.
Resultados: Foram identificadas sete espécies de abelhas sem ferrão, sendo: Abelha boca de sapo (Partamona helleri), Jataí (Tetragonisca angustula), Arapuá (Trigona spinipes), Mandaçaia (Melipona quadrifasciata), Iraí (Nannotrigona testaceicornes), Jataí da terra (Paratrigona subnuda), Tubuna (Scaptotrigona bipunctata).
Considerações Finais: Essas espécies desempenham um papel vital na ecologia do Parque Ecológico do Tietê e em ambientes urbanos. Através da polinização, contribuem significativamente para a reprodução de plantas, garantindo a produção de frutos e sementes, essenciais para a manutenção da biodiversidade local. Além disso, a presença dessas abelhas indica condições aceitáveis de habitat e qualidade ambiental.
Resumo da Pesquisa: A diversidade de abelhas sem ferrão no Parque Ecológico do Tietê destaca-se como um indicador crucial da saúde ecológica do ambiente urbano. Estas pequenas polinizadoras, frequentemente negligenciadas, são fundamentais para a manutenção da biodiversidade e equilíbrio ambiental nas áreas urbanas. O estudo reforça a importância de ações de conservação, controle de poluentes e conscientização pública para garantir a sobrevivência dessas espécies.
Assista à apresentação completa do trabalho Clicando aqui.
Agradecemos ao Centro Paula Souza pelo suporte e apoio nesta pesquisa dedicada à compreensão e preservação das abelhas sem ferrão, verdadeiras guardiãs da biodiversidade em nosso ambiente urbano. 🐝🌿
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